Cenário difícil para Haddad e Lula em São Paulo.

Os petistas Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato à presidência da República, e Fernando Haddad (PT), candidato ao governo de São Paulo, respectivamente, enfrentam um cenário difícil no estado de São Paulo que é o principal reduto político do país, com 22% do eleitorado nacional.

De acordo com a nova pesquisa do instituto Paraná Pesquisas, que foi a empresa de sondagem que mais acertou no primeiro turno das eleições 2022, Haddad tem 37,7% das intenções de voto contra 51,0% do ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos).

A margem de erro aplicada é de 2,4 pontos percentuais para mais ou para menos. Outros 6,4% dos eleitores disseram que irão votar em branco, nulo ou nenhum e 5,0% declararam que não sabem ou não responderam.

No cenário dos votos válidos, quando brancos e nulos são excluídos, Tarcísio tem 57,5% contra 42,5% de Haddad.

No estado paulista, Lula soma 38,2% das intenções de voto contra 51,9% do presidente Jair Bolsonaro (PL). Entre os entrevistados, 5,9% disseram que irão votar em branco, nulo ou nenhum e 4,0% não souberam ou não responderam. Ao considerar os votos válidos, Bolsonaro tem 57,6% contra 42,4% de Lula.

O levantamento em SP foi feito com 1.810 eleitores de 77 municípios, entre os dias 16 e 20 de outubro, e foi registrado no TRE e TSE, sob os números SP-01846/2022 e BR-00165/2022, respectivamente.

Pesquisa nacional

Em âmbito nacional, a eleição presidencial aponta empate técnico entre Lula, que tem 46,9%, ante 44,5% de Bolsonaro, conforme o levantamento de sexta-feira, 21.

Como a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, os dois estão igualados. Em votos válidos, o esquerdista tem 51,3% contra 48,7% do direitista.

O instituto foi o que mais se aproximou do resultado das urnas no primeiro turno. Em pesquisa divulgada na sexta-feira, 30 de setembro, a dois dias do pleito, o Paraná Pesquisas apontou 47,1% dos votos válidos para Lula contra 40,0% de Bolsonaro. Nas urnas, o resultado foi 48,4% para o petista e 43,2% para o presidente.

 

 

A situação do Brasil é acompanhada com preocupação pelo Vaticano. A Secretaria de Estado está a par de todos os desdobramentos em relação às eleições brasileiras. Muito antes desse pleito, uma série de eventos não só colocou o governo central da Igreja Católica em estado de alerta, como abalou as relações entre os dois países. Um integrante do alto escalão da Cúria Romana confirmou à reportagem que, atualmente, há dificuldade de comunicação com o governo brasileiro. Segundo ele, essas relações ruíram. Portanto, independentemente de quem vença, o foco será diminuir as distâncias... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/eleicoes/2022/10/23/vaticano-eleicoes-brasil.htm?utm_source=twitter&utm_medium=social-media&utm_content=geral&utm_campaign=uol&cmpid=copiaecola

/convert/0f3713d9a0d817892c10b3091573ce0f/result.html