Professores da rede estadual paralisam atividades dias 10, 11 e 12 de maio

A paralisação é uma manifestação contra as leis da degola dos direitos do magistério da rede estadual e contra o desconto de 14% nas aposentadorias, segundo o SINTESE

Em assembleia unificada realizada na manhã da última sexta-feira, 06/05, no Cotinguiba Esporte Clube, os professores e professoras da rede estadual da ativa e aposentados e das redes municipais definiram calendário de lutas pelos direitos do magistério.

Contra as leis da degola dos direitos do magistério da rede estadual e contra o desconto de 14% nas aposentadorias os professores e professoras paralisam as atividades nos dias 10, 11 e 12 de maio e seguem uma agenda de atos públicos.

No dia 10 em frente ao Palácio de Despachos (na avenida Adélia Franco) a partir das 8h. Dia 11 ato no calçadão da rua João Pessoa, em frente a Caixa Econômica Federal. Dia 12 também acontece ato, mas o local e horário será informado posteriormente.

Complementando a decisão da assembleia do dia 25 de março de que a cada “mesvesário” das leis que acabaram de uma vez com a carreira do magistério, a categoria definiu que todo o dia 22 terá campanhas midiáticas e atos públicos lembrando a sociedade as maldades do governo Belivaldo Chagas e dos 14 deputados que aprovaram as leis da degola.

Na assembleia da última sexta-feira, os educadores e educadoras definiram que se o dia 22 cair num dia entre segunda e sexta, será paralisação.

Esse mês, como dia 22 é domingo, o ato será realizado no sábado em Nossa Senhora da Glória, pois além da denúncia do governo estadual e dos deputados também o magistério denuncia as ações do prefeito de Canindé de São Francisco e da prefeita de Nossa Senhora da Glória. Ambos adotaram a política de Belivaldo e retiraram direitos do magistério com a justificativa de pagar a atualização de 33,24%.

No dia 22 de junho o ato será no município de Itabaiana, com local e horário a serem divulgados em breve.

“Vamos precisar de uma ação de luta intensa pelos nossos direitos, nas ruas, nas redes sociais, em todos os espaços possíveis. Precisamos aumentar nosso exército de luta e de resistência, pois a retomada da carreira do magistério, a reconquistas dos nossos direitos retirados pelo governo Belivaldo vai precisar de muita ação de luta”, afirma a presidenta do SINTESE, Ivonete Cruz.

Por Luís Carlos Ribeiro

/convert/0f3713d9a0d817892c10b3091573ce0f/result.html